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Livro: Estudos gerativos de língua de sinais brasileira e de aquisição de português (L2) por surdos Hoje em dia, diferentemente do que acontecia no século XIX, não se aceita mais qualquer separação entre as línguas humanas baseada em critérios de pureza ou fineza. Também, no que diz respeito às línguas de sinais, a linguística tem mostrado que línguas de sinais são línguas humanas naturais, que, como as línguas orais, são dotadas de uma gramática altamente sofisticada, que emergem espontaneamente em comunidades de surdos, e que são adquiridas naturalmente por crianças surdas a elas expostas. Esse novo rumo tomado pela linguística a respeito das línguas de sinais tem contribuído imensamente para o estabelecimento de uma nova consciência surda. Este livro, ao tratar de alguns dos temas considerados fundamentais para o entendimento da gramática das línguas sinalizadas, tem o valor de fazer avançar a descrição da língua de sinais brasileira e, com isso, prestar uma contribuição à ling

Atendimento psicológico para surdos

                                                                                                Paulo Cesar S. Gonçalves* Uma das grandes dificuldades do surdo é lidar com suas emoções e sentimentos.    Não porque seja diferente dos ouvintes, que vivem os mesmos conflitos e angústias, mas pela inexistência de um sistema de atendimento psicológico que contemple suas necessidades e peculiaridades.         Nos últimos dez anos temos observado um movimento crescente em direção à inclusão social dos surdos, com iniciativas do poder público e da sociedade em geral, mas a maioria delas se destinam à educação do surdo, ao ensino da Língua Brasileira de Sinais-Libras, formação de professores especializados, intérpretes, além de uma grande quantidade de trabalhos acadêmicos visando desvendar o mundo dos surdos, mas muito pouco tem-se avançado no tratamento psicológico das pessoas portadoras de surdez.          Com base em minha experiência clínica de atendimento ao surdo, iniciad

Formação em Libras

Novas Turmas para 2012 Mairores Informações: Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos - APADA/DF www.apadadf.org.br 61 33468025 61 85820546

Bebês surdos devem aprender língua dos sinais nos primeiros meses de vida

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Pais têm de interagir com brincadeiras e usar linguagem para socialização. Atividades buscam desenvolver habilidades visuais da criança. O maior desafio para quem trabalha com crianças surdas é acreditar nos bebês como diferentes e não como deficientes. É assim que pensa a fonoaudióloga escolar Sandra Refina Leite, que trabalha na Escola para Crianças Surdas (ECS) Rio Branco, em São Paulo. Para Sandra, a melhor maneira de potencializar a produtividade e o desenvolvimento dos bebês é ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) desde os primeiros dias de vida. “Desde o momento em que os pais descobrem a surdez do bebê é importante procurar um especialista para que, além da própria criança poder aprender a língua dos sinais, eles também possam aprendê-la. É fundamental que a criança desenvolva habilidades visuais para se sentir incluída socialmente e quanto mais cedo ela iniciar o processo de educação, melhor”, diz. “Todos os nossos esforços são para que a criança aprenda da ma
Surdez e família: facetas das relações parentais no cotidiano comunicativo bilíngue Celeste Azulay Kelman, Daniele Nunes Henriques Silva, Ana Cecília Ferreira de Amorim, Daisy Cristina Azevedo,, Rosa Maria Godinho Monteiro Fonte:  http://seer.bce.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/5698

X Ciclo de Palestras – Temas em Teoria Gerativa

Universidade de Brasília Instituto de Letras Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas Programa de Pós-Graduação em Linguística X Ciclo de Palestras – Temas em Teoria Gerativa VI Workshop em Línguas de Sinais e Bilinguismo dos Surdos PROGRAMA 9h-9h45min. 1. Deborah Chen Pichler (Gallaudet University): “Aquisição de segunda modalidade de língua: aquisição de L2 e de LM” 9h45-10h30. 2. Diane Carolyn Lillo-Martin (University of Connecticut): “Desenvolvimento bilíngüe bimodal” 10h30min-11h INTERVALO 11h-11h45min. 3. Ronice Muller de Quadros (UFSC): “A caracterização da concordância nas línguas de sinais”, em co-autoria com Josep Quer 14h30-15h15min. 4. Heloisa Salles (UnB) e Aline Mesquita (MinC): “Preposições na Língua de Sinais Brasileira e na interlíngua de surdos aprendizes de português L2” 15h15min.-16h – SESSÃO DE PÔSTERES 16h-17h – ENCERRAMENTO – coquetel e lançamento do livro Estudos Gerativos de Língua de Sinais Brasileira e de Aquisição de Português (L2) por Sur

Falta dar ouvido ao surdo

Ensino de escrita a deficiente auditivo precisa ser revisto no Brasil, defendem linguistas. Despreparo da escola para lidar com esse aluno especial prejudica aprendizagem. Por: Célio Yano Publicado em 28/02/2011 | Atualizado em 28/02/2011 Aprender a expressar e interpretar frases em português parece tendência natural a qualquer pessoa que nasce em meio a falantes do idioma. Não para o surdo, que, desconhecedor de fonemas, tem como língua materna a comunicação por sinais – e não o português. Por isso, o processo de letramento de deficientes auditivos deve ser diferente daquele que se pratica com ouvintes. Mas as escolas brasileiras não estão preparadas para essa distinção. A consequência é o prejuízo de aprendizado de alunos surdos ao longo de toda a formação escolar. A questão foi discutida no VII Congresso Brasileiro de Linguística, realizado de 9 a 12 de fevereiro em Curitiba (PR). No evento, foram apontados modelos de ensino que poderiam minimizar as dificuldades enfrentadas por sur